Eu queria mirar assim meu por de sol real ou imaginado
E bebe-lo
Eu queria mergulhar no cu s pra pegar nesse vazio/cheio
De belo
Eu queria tirar o tule desse cu e usar na cara como vu ou breu
Mas meu…meu…meu
Eu queria migrar hoje pra voltar amanh de novo e v-lo
Bem cedo
Eu queria sorver as gotas de orvalho dos castanhos cedros
Ou dos seus imaginados raios ou verdes cabelos
Eu queria cegar ao v-lo mas por fim chegar a ele primeiro
Que os outros e no corpo, t-lo…t-lo
Eu queria poder ser ave e voar por sobre todos eles
Eu queria ser belo assim com’ele, o sol
Mas sou pobre demais pra t-lo na minha arte,no meu bolso no meu rosto
Ao escrever sobr’ele depois do sol deposto…
Jorge Santos